segunda-feira, 12 de setembro de 2016

PORAQUÊ – O matador dos rios

Pode me chamar de “MISTER M” DA PESCA (O QUE ESTRAGA A DIVERSÃO), MAS A VERDADE PRECISA SER REVELADA

ESTE PEIXE PARECE TER SAÍDO DE UM FILME DE TERROR…

O Poraquê é um dos peixes mais temíveis. É um predador agressivo de proporções assustadoras. É conhecido também como Peixe-elétrico, Gimnoto e Enguia-elétrica. Atinge aproximadamente 3 metros de comprimento, com diâmetro do corpo equivalente ao da coxa de um homem. A aparência do Poraquê e a forma como ele se movimenta na água o tornam muito assustador, parecendo uma grande cobra Sucuri. O Poraquê sobe à superfície em intervalos de 10 a 15 minutos para dar uma abocanhada de ar. A peculiaridade desta espécie consiste na existência de lâminas perpendiculares na superfície de seu corpo, que constituem verdadeiras pilhas elétricas, isoladas por uma substância gelatinosa semi-condutora. Este peixe consegue emitir descargas elétricas entre 200 e 1500 volts e pode matar até um grande jacaré ou um cavalo. No estado do Pará, crianças, pescadores, banhistas e peões já foram mortos em encontros com o Poraquê. Ele geralmente se enrola no corpo da vítima e causa queimaduras terríveis (o mesmo efeito de um ferro em brasa). A corrente produzida por um Poraquê pode acender lâmpadas ou tocar campainhas de volume normal. Seu sistema de caça é o de encostar em outros peixes e paralisar-lhes os músculos com um choque. A cabeça e a cauda formam os dois pólos, entre os quais se produz a corrente elétrica. Este animal consegue controlar o potencial elétrico de que dispõe podendo utilizá-lo todo de uma vez ou em descargas menores. Segundo estudiosos, o Poraquê não precisa tocar ou morder a vítima para paralizá-la, ele pode emitir a descarga elétrica de longe. Um Poraquê adulto que tenha usado toda a sua potência demora dois dias para “recarregar”. Num encontro com este assassino, dificilmente o pescador volta vivo para casa.
• Áreas de incidência: Bacia Amazônica (Rio Amazonas e afluentes, Rio Roosevelt), Bacia dos Rios Tocantins e Araguaia. (Também ocorrem em outras regiões do Brasil)
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poraquê
Este e muitos outros monstrengos estão no livro “Peixes do Brasil de Rios, Lagoas e Riachos” de Etson Bini. Mesmo no Século 21 tudo o que está embaixo da água ainda é cheio de mistério. Visite nossa Loja Virtual clicando aqui.

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