segunda-feira, 12 de setembro de 2016

PEIXE-VELA: O peixe mais veloz do mundo

O PEIXE, O VELHO E O MAR…
PEIXE-VELA Istiophorus albicans
Nome inglês: Atlantic sailfish
Família: Istiophoridae
É um peixe belo e valente, com bico em forma de espada. É o peixe mais veloz do mundo. Costuma alcançar 110 km/h, quando viaja acelerado. O Peixe-vela tem uma forma hidrodinâmica especializada para alcançar altas velocidades e mantê-las durante períodos relativamente longos. O seu corpo fusiforme, com as nadadeiras e a cauda delgadas, permite-lhe deslizar no meio líquido com muito pouco atrito. Alimenta-se  de peixes menores e lulas. O Peixe-vela chega a atingir 2,85 m ou mais. Pesa cerca de 40 kg. É um peixe lendário. Contra um deles, por exemplo, lutou até a morte o obstinado e solitário pescador Santiago, personagem do livro O Velho e o  Mar, de Ernest Hemingway. É conhecido também como Espadarte e Agulhão-de-vela. Surge no arquipélago de Fernando de Noronha entre os meses de julho e setembro.
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PIRANHA-VERMELHA

Pequena e perigosa. É conhecida também como Piranha-caju. As piranhas vermelhas vivem em cardumes numerosos. Possuem dentes afiadíssimos. Em rios caudalosos, oferecem menos perigo, mas em correntezas lentas e lagoas, onde o alimento é escasso, tornam-se extremamente vorazes. E essa voracidade é tamanha que, à falta de coisa melhor, Piranha come Piranha. Atraídos pelo cheiro de sangue, cardumes inteiros atacam animais feridos, reduzindo-os a esqueletos.
  • Nome científico: Pygocentrus nattereri.
  • Tamanho: 14 cm de comprimento.
  • Alimentação: peixes, crustáceos, insetos.
  • Hábitat: rios, lagos.
  • Áreas de incidência: Bacia Amazônica (Rio Roosevelt), Bacia dos Rios Tocantins e Araguaia, Bacia do Rio São Francisco.

 
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HOODED-PITOHUI, o pássaro venenoso




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PORAQUÊ – O matador dos rios

Pode me chamar de “MISTER M” DA PESCA (O QUE ESTRAGA A DIVERSÃO), MAS A VERDADE PRECISA SER REVELADA

ESTE PEIXE PARECE TER SAÍDO DE UM FILME DE TERROR…

O Poraquê é um dos peixes mais temíveis. É um predador agressivo de proporções assustadoras. É conhecido também como Peixe-elétrico, Gimnoto e Enguia-elétrica. Atinge aproximadamente 3 metros de comprimento, com diâmetro do corpo equivalente ao da coxa de um homem. A aparência do Poraquê e a forma como ele se movimenta na água o tornam muito assustador, parecendo uma grande cobra Sucuri. O Poraquê sobe à superfície em intervalos de 10 a 15 minutos para dar uma abocanhada de ar. A peculiaridade desta espécie consiste na existência de lâminas perpendiculares na superfície de seu corpo, que constituem verdadeiras pilhas elétricas, isoladas por uma substância gelatinosa semi-condutora. Este peixe consegue emitir descargas elétricas entre 200 e 1500 volts e pode matar até um grande jacaré ou um cavalo. No estado do Pará, crianças, pescadores, banhistas e peões já foram mortos em encontros com o Poraquê. Ele geralmente se enrola no corpo da vítima e causa queimaduras terríveis (o mesmo efeito de um ferro em brasa). A corrente produzida por um Poraquê pode acender lâmpadas ou tocar campainhas de volume normal. Seu sistema de caça é o de encostar em outros peixes e paralisar-lhes os músculos com um choque. A cabeça e a cauda formam os dois pólos, entre os quais se produz a corrente elétrica. Este animal consegue controlar o potencial elétrico de que dispõe podendo utilizá-lo todo de uma vez ou em descargas menores. Segundo estudiosos, o Poraquê não precisa tocar ou morder a vítima para paralizá-la, ele pode emitir a descarga elétrica de longe. Um Poraquê adulto que tenha usado toda a sua potência demora dois dias para “recarregar”. Num encontro com este assassino, dificilmente o pescador volta vivo para casa.
• Áreas de incidência: Bacia Amazônica (Rio Amazonas e afluentes, Rio Roosevelt), Bacia dos Rios Tocantins e Araguaia. (Também ocorrem em outras regiões do Brasil)
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poraquê
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CANDIRU – O peixinho do inferno


PEQUENO, MAS ASSOMBROSO… BANHOS EM RIOS, CACHOEIRAS… ELE VIVE POR AÍ…
É o temível peixe amazônico. Este peixe causa terror entre os índios e caboclos ribeirinhos da Amazônia. O Candiru é mais temido que a Piranha. Este peixe tem o formato de uma lombriga. O Candiru costuma entrar nas guelras dos outros peixes para se alimentar com sangue. Por isso, ficou conhecido como “Peixe-vampiro”. Este bagre parasita também ataca pessoas, e pode causar ferimentos graves e até a morte. O Candiru penetra no ânus, na vagina ou na uretra das pessoas que estão se banhando nos rios. Urinar enquanto se banha aumenta as chances de um Candiru se hospedar na uretra humana. Quando o peixe entra na uretra, pode parar na bexiga da pessoa, de onde só pode ser retirado por médico especializado. Há casos registrados na medicina deste tipo de ataque do Candiru.
• Nome científico: Vandellia cirrhosa.
• Família: Pristidae.
• Tamanho: atinge até 18 cm de comprimento.
• Alimentação: sangue de peixes e humanos.
• Habitat: rios, igarapés.
• Áreas de incidência: Bacia Amazônica (Rio Amazonas, Rio Madeira e afluentes), Rio Paraná.
                                                             
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O falcão da floresta de Robin Hood

ESTE ESPAÇO É SOBRE PESCA, PESCADORES, TUBARÕES, PÁSSAROS, PASSARINHEIROS E OUTRAS FERAS…
 FALCÃO-LANÁRIO
Empregado outrora na falcoaria, é conhecido também como Falcão-borni e Falcão-de-lanner. Dizem que este falcão notável viveu na Floresta de Sherwood (a floresta dos contos do herói mítico Robin Hood), e na Floresta de Dean, na Inglaterra. Acredita-se que as populações  deste falcão derivam de aves que fugiram de falcoeiros da nobreza medieval.
                                                        
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terça-feira, 6 de setembro de 2016

Pescadores do Cinema #1: Steve McQueen


Steve McQueen

Tempo bom! Que saudade dos anos 70…

Pescarias, filmes, corridas de carros e motocicletas…
É impossível pensar nos bons filmes dos anos 70 e não lembrar do ator Steve McQueen, um dos maiores ícones da história do cinema. Steve McQueen é sempre lembrado como símbolo de uma geração pelos inúmeros filmes de ação que protagonizou (Sete Homens e Um DestinoOs RebeldesFugindo do InfernoBullitt e tantos outros). Menino pobre; passou por muitas dificuldades na infância. Cresceu. Foi o mais famoso e mais bem pago ator de Hollywood de seu tempo. Viveu a vida intensamente. Morreu em 1980, relativamente moço, aos 50 anos.
Uma curiosidade: Além de pilotar carros e motos em dezenas de competições, ele também gostava de uma boa pescaria pelos rios de águas frias dos Estados Unidos.

Steve McQueen pescando/1972.


“Quero uma vida como a dos filmes
Quero uma vida exagerada
Quero uma vida como a de Steve McQueen… ” 

Assista ao vídeo e ouça a triste canção de Vasco Rossi “Vita Spericolata” (Vida Imprudente). Esta música descreve o inesquecível Steve McQueen.

(Créditos das imagens: mopam.com e megadeluxe.tumblr.com).

A volta das grandes pescarias no Pantanal


ESTE ESPAÇO É SOBRE PESCA, PESCADORES, TUBARÕES, PÁSSAROS,  PASSARINHEIROS E OUTRAS FERAS…
O Pantanal deixou de render pescarias inesquecíveis há muito tempo, mas continua na memória e no coração de muitos pescadores. Até o ano 2000, a pesca predatória chegava a retirar anualmente 3.000 toneladas de peixe dos rios pantaneiros.  Medidas oficiais a partir daquele ano reduziram em quatro vezes esse volume. Porém, a maioria dos pescadores que visitaram o Pantanal nos últimos anos afirmaram que só encontraram piranhas e jacarés na grande planície alagada. Se antes os dourados podiam beirar os 15 kg, hoje pescar um de 8 vira motivo de festa entre os pescadores. O cenário continua lindo, embora tenha sofrido com ações predatórias por conta da pecuária, da agricultura, da carvoaria e do garimpo. O problema da pesca para os pescadores profissionais e amadores é um só: faltam peixes!. Aonde eles foram? Por que diminuíram tanto?  Respostas não faltam. 70% do peixe que sai dos rios pantaneiros é ilegal. A fiscalização é ineficiente. A pesca predatória praticada por profissionais e amadores que desrespeitam cotas e até vendem pescado é considerada a principal vilã. Alguns jogam a culpa nos jacarés, que viraram “praga”, (estima-se que existam 37 milhões de jacarés na região) esses animais comem dezenas de quilos de peixe por dia e não podem ser abatidos por moradores e caçadores. O homem é assim mesmo. É mais fácil apontar o dedo para o Jacaré do que apontar para o espelho…

AS BOAS PESCARIAS DO PANTANAL ESTÃO VOLTANDO

Amigos pescadores que estiveram recentemente no Pantanal afirmaram que bons peixes estão aparecendo na ponta da linha e rendendo boas brigas.
Nos últimos dois anos a quantidade de dourados encontrados no Rio Cuiabá vem aumentando (foram capturados espécimens de 10 kg). Sem dúvida, Isso deve-se à proibição da pesca predatória dessa espécie em 2013 no estado do Mato Grosso.
O Rio Piquiri, um dos afluentes do Rio Cuiabá, é o único rio da Região Pantaneira onde se encontra o Tucunaré-azul (os espécimens encontrados atingem cerca de 2 kg)
 ALERTA: CONTINUA A SOBREPESCA NO PANTANAL!
Um problema grave é que toda a riqueza aquática está ameaçada. Continua existindo uma sobrepesca no Rio Paraguai. Durante o dia ocorre uma intensa atividade de pesca turística e durante à noite, os pescadores profissionais.
Não esqueça! Peixes cultivados são para o consumo. Peixes nativos são para a subsistência das populações ribeirinhas e para a pesca esportiva. Lembrando que o importante é pescar e soltar sempre!
UM LUGAR ÚNICO
Com 210 mil quilômetros de extensão, o Pantanal é a maior planície inundável do mundo. Cerca de 70% dela está no Brasil. A paisagem mistura elementos do Cerrado, da Amazônia e da Caatinga.
O PODEROSO RIO PARAGUAI
O Rio Paraguai nasce na Chapada dos Parecis (MT) e percorre 2.600 quilômetros até desembocar no Rio Paraná. Até a década de 50, era o único meio de sair do Pantanal. Hoje, continua sendo o único canal por onde escoa toda a água que inunda a planície.

PEIXES TÍPICOS DA REGIÃO PANTANEIRA
Jaús, Pintados, Cacharas, Barbados, Palmitos (esses peixes de couro geralmente são pescados “na rodada” ou com o barco parado).
Os 175 rios que cortam o Pantanal e formam a Bacia do Paraguai estão entre os mais piscosos do mundo. Porém, o Pantanal não é um viveiro inesgotável e pode ser atingido também por agressões ambientais cometidas em suas vizinhanças. O desmatamento indiscriminado para a plantação de soja no planalto que cerca o Pantanal, por exemplo, entupiu o leito de rios com sedimentos, afetando a pesca e a navegação. O Rio Taquari foi o que mais sofreu, passando em certos trechos de uma profundidade de 30 metros para apenas quatro. Das plantações do planalto as águas trouxeram ainda agrotóxicos, dos garimpos de ouro, concentrados na região de Poconé (MT), ao norte, um veneno ainda maior: o mercúrio. O mercúrio pode constituir uma grave ameaça à biodiversidade dos ecossistemas aquáticos do Pantanal, já que ele pode afetar o crescimento, o comportamento e o sucesso reprodutivo dos peixes.
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 JACARÉ-DO-PANTANAL
Quase inofensivo ao ser humano, o Jacaré-do-Pantanal atinge 2,5 metros de comprimento e alimenta-se de peixes (é o maior predador da Piranha).

TROFÉU DE PESCA
Bonito, forte, brigador, saltador… este é o Dourado.
É um dos peixes mais rápidos dos nossos rios, e por isso é também um dos mais cobiçados pelos pescadores esportivos que visitam o Pantanal Mato-Grossense.


A PESCA ESPORTIVA

ESTE ESPAÇO É SOBRE PESCA, PESCADORES, TUBARÕES, PÁSSAROS, PASSARINHEIROS E OUTRAS FERAS…
Pesca Esportiva é: Pescar o peixe, fotografá-lo e devolvê-lo rapidamente vivo ao rio ou mar. Isto é Pesca Esportiva. Quem procede desta maneira, é chamado de Pescador Esportivo.
Esta maneira de pescar é conhecida como Pesque-e-Solte.
http://peixeseaves.com.br/site/